O conceito de desenvolvimento sustentável requer formas de continuar melhorando a qualidade de vida dos seres humanos de uma maneira racional, ou seja, melhorar a nossa qualidade de vida sem esgotarmos nossos recursos ou o meio ambiente. Muitos acham que isso é apenas baboseira, que não há motivo para mudança, ou que a mudança vai destruir nosso estilo de vida. Pelo menos quando o assunto é eletricidade, isso não poderia estar mais errado. O Brasil é uma prova viva disso, onde grande parte da nossa eletricidade é gerada por centrais hidrelétricas. Como explicado na nossa página sobre Energia elétrica, a diferença entre as fontes renováveis e não renováveis esta no método de geração. Há muitas pesquisas sendo realizadas sobre energia renovável, e uma ganha cada vez mais destaque devido ao seu potencial: Energia maremotriz.
Há basicamente 2 tipos de energia maremotriz. Pode se utilizar a energia cinética do oceano, como correntes marítimas ou a oscilação causada por ondas para movimentar geradores elétricos, e assim gerar eletricidade.
Outro método é criar uma represa na costa e utilizar a energia potencial criada devido a maré alta/baixa. Durante a maré alta, a água tende a entrar na represa, durante a maré alta essa água acumulada tende a sair da represa. Durante qualquer um desses processos, pode-se utilizar esse fluxo de água para girar uma turbina e assim gerar eletricidade.
Já existem várias usinas de energia maremotriz no mundo, como por exemplo a usina do lago Sihwa, na Coreia do Sul ou na foz do rio Rance, na França (foto acima). Também podemos citar o Parque de Ondas da Aguçadoura, em Portugal (foto abaixo).
No Brasil, a COPPE-UFRJ realiza pesquisas sobre esse tipo de energia:
Há muitos tipos de pesquisas diferentes sobre energia maremotriz, tanto para geração de energia na costa como no mar. Esse tipo de energia é renovável e sustentável. Possíveis impactos ambientais desse tipo de energia ainda não são muito conhecidos, mas pode-se citar disrupção da vida marinha nas localidades dessas usinas.
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